Reconhecendo a Queixa
Muitas vezes não sabemos se o que sentimos configura a necessidade de ajuda. Embora o trabalho psicoterapêutico costume ir além desses pontos, o relato do sofrimento pode apresentar (dentre vários) um dos seguintes aspectos:
Dificuldades e/ou sintomas emocionais
Tristeza, agitação, insônia, desespero, choro, apatia, medo, nervosismo, etc. - se vistos como excessivos
Sentimento de desajuste familiar e/ou social
Dificuldade em lidar com parentes e colegas em ambientes de estudo/trabalho
Necessidade de autoconhecimento
Ímpeto em investigar a si, em se entender, em lidar melhor com a própria história e personalidade
Palavras do terapeuta.
Sempre fui curioso, procurando entender em vez de decorar. A psicanálise, ao me introduzir ao impossível inconsciente, virou do avesso minha maneira de pensar, fazendo da dúvida uma aliada. Reconheci que a natureza evasiva do inconsciente, que pode esconder causas de adoecimento, não é um obstáculo, mas um convite à exploração. Assim, adotei a escuta e a construção clínicas como ferramentas para investigar e compreender esse aspecto fugidio da psique.
Nessa tarefa, entendi que o sofrimento é político, e que o impasse se dá entre as formas potentes de ser e as instâncias repressoras. Decidi advogar pelo desejo, este que, quando é malquisto, passa a ser enquadrado clinicamente para então ser adaptado ou despejado pelas forças sociais dominantes. Deixo expressa desde já minha postura contra a patologização da vida, bem como um convite para que possamos questionar juntos o seu sofrimento, levando em conta o máximo de forças em jogo.
Sobre nós (eu e tu)
Sou Rafael Fontan Ottolia, portador do CRP 06/195242 e graduado e bacharel em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Clinico desde o início da graduação e obtive bagagem diversa desde então, do hospital (HU) à clínica (La Vie). Sob rica orientação e supervisão, acredito numa formação permanente, permanecendo aliado a grupos de estudo e pesquisa (LATESFIP) nos assuntos que valorizo. Pratico psicoterapia com orientação psicanalítica, respeitando alguns princípios, como o do inconsciente, e algumas técnicas de postura, como a da abstinência. Depois de nossos combinados iniciais, pretendo fornecer a você um espaço confortável e seguro de escuta - seja digitalmente, ou entre quatro paredes - onde você poderá compartilhar comigo sua experiência através da fala. Espero te conhecer em breve! Sua parte em sessão é de protagonismo, então espere se expressar através da linguagem - no tempo que for preciso. O material que surgir em cena será analisado e trabalhado, propondo autoconhecimento e convocando transformação. Nos vemos lá?




